
DOC Tejo
Os Romanos desenvolveram o cultivo de vinha nesta região, mas só no século XIII a produção de vinho atingiu o seu pico. A região era a adega de Portugal e é desde sempre uma região de grande produção de vinho.
O Rio Tejo divide esta região interior em duas partes. A norte estende-se até Tomar e a sul termina na baía do Rio. O Vale do rio mais largo de Portugal está dividido em seis sub-regiões (Tomar, Santarém, Chamusca, Cartaxo, Almeirim e Curuche).
A proximidade e a posição com a boca do rio, caracteriza cada uma. O Clima é Mediterrânico influenciado pela queda de 500-750mm/ano de chuva. As serras de Aires e Candeeiros protegem as sub-regiões a sul dos ventos do Atlântico.
A região caracteriza-se por três diferentes tipos de solo que variam em pequenas distâncias. Perto das margens do rio encontra-se o campo, também conhecido por Lezíria, que são senão os ricos solos aluviais, inundados todos os anos.
Nos montes das Serras de Porto de Mós, Montejunto e Candeeiros, os solos são pobres, argilo-calcários, e estas zonas são conhecidas por Bairro. Na margem esquerda do rio e a sul do Campo os solos são conhecidos por charneca. Estes são solos arenosos medianamente férteis.